Proteja seu filho do inverno

Gripe, crises asmáticas, alergias: saiba como agir para que as
crianças não sofram com a estação mais fria do ano
Com a chegada do inverno, a maior preocupação dos pais é deixar os filhos mais novos bem agasalhados e assegurar que os mais velhos não passarão frio ao saírem de casa. Mas somente estas atitudes não bastam para protegê-los dos perigos desta época do ano. Gripe, dermatite e conjuntivite, por exemplo, são alguns dos problemas de saúde que podem afetar as crianças de maneira mais intensa que os adultos, principalmente nas cidades grandes.

“Esta é a época do ano em que há menos umidade do ar e, por conta da temperatura, as pessoas ficam mais confinadas e mais aglomeradas”, afirma Roberto Tozze, pediatra do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Estes são alguns dos fatores que mais contribuem para que as crianças, principalmente as menores, sejam os principais alvos dos malefícios do inverno. “O aparelho respiratório ainda está em desenvolvimento, elas não possuem a proteção ideal da pele. Estas características as tornam mais sensíveis às doenças”, explica.

Para livrar os pequenos – e até mesmo você – de doenças a que estão mais suscetíveis no inverno e saber como enfrentá-las caso apareçam, o Delas tirou todas as dúvidas com diferentes especialistas das áreas da pediatria, pneumologia, dermatologia e oftalmologia. Descubra abaixo o que fazer para que o inverno não atrapalhe a sua vida.

Problemas: resfriado e gripe
Como no inverno as pessoas estão acostumadas a ficarem mais próximas umas das outras, o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que esta maior aglomeração também faz com que os vírus do resfriado e da gripe se espalhem com maior facilidade. “As pessoas espirram, tossem, passam a mão no nariz, tudo mais perto uma das outras”, explica o especialista. Por esta principal razão – e não pelo frio, como usualmente imaginamos – o resfriado e a gripe atingem maior número de pessoas nesta época. Mas elas são bem diferentes, a começar pelos sintomas.

Embora ambas as doenças sejam igualmente epidêmicas, o resfriado é muito menos invasivo e agressivo do que a gripe e, segundo o especialista, se concentra mais em incômodos na garganta e no nariz, como a coriza. “Já a gripe pode causar febre alta, dor de cabeça, dor muscular, e em crianças menores pode ocasionar também vômito e diarreia, além de tosse”, afirma Kirchenchtejn.

Além dos idosos, as crianças também são bastante afetadas, principalmente as que ainda não chegaram aos cinco anos de idade. “Elas ainda estão em desenvolvimento imunológico e o contato com outras crianças em creches e escolas colaboram para que sejam infectadas pelos vírus, que normalmente são benignos”, afirma. Segundo ele, a gripe pode causar mais complicações com infecções bacterianas, como a sinusite e a pneumonia, além de poder piorar o quadro de crianças com rinite e asma. Mas se for diagnosticada claramente e bem tratada, não há com o que se preocupar.

O que fazer: Para prevenir a gripe, o médico indica a vacinação – tanto contra a gripe comum quanto a H1N1. “Além disso, ter cuidados com a higienização das mãos antes de pegar as crianças e não deixá-las entrar em contato com alguém gripado ou resfriado é essencial”, diz. Porém, se não for possível escapar, procurar um pediatra ou um clínico geral ao menor indício da doença. Dependendo da idade da criança, é o mais indicado para que ela esteja curada entre três e sete dias, no máximo.

Problema: asma
Embora a asma seja uma doença crônica, ela pode se desencadear mais facilmente no inverno por culpa do ar mais seco, do frio e do aumento da poluição. Os sintomas incluem crises de tosse, catarro, chiado e falta de ar. Mas, antes dos dois anos de idade, o problema pode ser outro: a bronquiolite. “É uma infecção respiratória com sintomas parecidos aos da asma, que costuma ser diagnosticada por volta dos 24 meses da criança”, diz o especialista.

Segundo ele, os pais que já sabem do problema respiratório crônico do filho devem procurar ajuda antes que o inverno chegue de vez, por prevenção. “Além de serem vacinados contra a gripe, existem medicamentos que colaboram para que não haja problemas maiores”, explica. Mas, além disso, alguns cuidados devem ser tomados principalmente nesta estação: “Eles devem ficar longe de fumaça de cigarro, mofo e pó, os pais devem trocar a roupa de cama com maior frequência e, se possível, manter a umidade do ar adequada dentro de casa com um umidificador”.

O que fazer: Caso as medidas preventivas não evitem as crises asmáticas, que podem ser ocasionadas também por estresse emocional, é preciso levar a criança ao pronto-socorro mais próximo para ser atendida. No entanto, se a crise ocorrer mais de uma vez, agende uma visita ao pediatra ou ao pneumologista. “Os pais e a criança que já sabem como é o problema ganham a vantagem de reconhecer a chegada de uma crise e, com a orientação do médico, poderão se medicar sem ter que ir ao hospital”, diz.

Problemas: ressecamento da pele, dermatite e micose do couro cabeludo
Depois dos pulmões, a pele é outra candidata aos problemas de inverno. Todo mundo fica com a pele mais ressecada neste período e podem surgir coceiras antes inexistentes, até mesmo as crianças. No entanto, para quem tem a pele mais sensível e possui dermatite atópica – doença crônica da pele –, os sintomas acabam sendo piores: “A coceira fica mais forte e as lesões acabam ficando mais evidentes”, descreve a dermatologista Enilde Borges, também da Unifesp.

De acordo com a especialista, isto ocorre pelo ar mais seco e até mesmo pela temperatura mais baixa, mas os banhos usualmente quentes que tomamos nesta época também colaboram bastante para a piora da pele. “Água muito quente retira a oleosidade que precisamos ter”, explica Borges. Ela ainda lembra que este mesmo ressecamento da pele também ocorre no couro cabeludo, que pode sofrer descamação e coceira, ocasionando a caspa.

“A caspa, no entanto, ocorre mais em adultos. Quando ocorre descamação no couro cabeludo das crianças, pode ser também micose do couro cabeludo, que é mais frequente na infância”, comenta Borges. Mas atenção: este problema não ocorre mais especificamente no inverno e, por esta razão, ela indica que os pais procurem a ajuda de um especialista para diferir os problemas.
O que fazer: Além de evitar o uso de água muito quente na hora de tomar banho, o uso de secador de cabelo deve ser feito com muito cuidado. “Manter a pele com hidratantes neutros também é recomendado”, afirma. Mas somente se for neutro; os hidratantes com perfumes aumentam as chances de alergia. Se o problema permanecer ou se a criança já souber que possui dermatite atópica, Borges também indica a visita ao pediatra ou ao dermatologista.

Problema: conjuntivite alérgica
A conjuntivite virótica é normalmente um problema que compromete a saúde no verão, mas no inverno aumentam as possibilidades de sermos acometidos pela conjuntivite alérgica. O oftalmologista Luiz Carlos Portes, membro do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, explica que ela não é ocasionada necessariamente pelo frio, e sim pela poluição, pelo ácaro presente em ambientes mais fechados e também por agasalhos como os de lã, por exemplo, que podem favorecer o processo alérgico.
“Os sintomas são parecidos aos da conjuntivite virótica, com fotofobia (sensibilidade à luz), sensação de areia nos olhos, secreção, pálpebra inchada e coceira”, explica o especialista. Geralmente, este tipo de conjuntivite é um problema ligado às crianças que estão associadas a problemas alérgicos, como a asma ou a rinite, por exemplo. Diferente da conjuntivite virótica, que costuma atingir crianças somente a partir da idade escolar, a alérgica pode aparecer dependendo do ambiente em que a criança se situa.
O que fazer: O ideal, segundo o especialista, é procurar um médico para fazer o diagnóstico e utilizar um tratamento específico, dependendo de cada caso. No entanto, fazer compressas frias com soro fisiológico nos olhos pode ajudar bastante. “Se não melhorar em 48 horas, procure um pediatra ou um oftalmologista”, indica Portes.
Fonte: Renata Losso, especial para iG São Paulo

Caminhar por uma hora pode reduzir em até 30% a gordura no sangue

Dar uma volta com o cachorro um dia antes de encarar uma comilança pode diminuir os efeitos dos lipídios no corpo
Um estudo da Universidade de Ghelp, no Canadá, descobriu como diminuir o peso na consciência – e na balança – depois daquela feijoada. O segredo está em exercitar-se um dia antes de “enfiar o pé na jaca”.

De acordo com os pesquisadores, uma caminhada leve, de apenas uma hora, ajuda a reduzir os efeitos negativos que uma alimentação gordurosa pode ter sobre seu corpo.

Segundo os pesquisadores Lindsay Robinson e Mark Dekker, o exercício consegue reduzir os níveis de lipídios em até 30%. “Depois da ingestão de uma comida deste tipo, os lipídios no sangue vão aumentar e permanecer elevados durante horas, o que é um fator de risco”, disse a pesquisadora. “O exercício evita que esses níveis tenham picos tão elevados.”

O estudo, publicado recentemente no Journal of Nutricional Biochemistry (Jornal de Bioquímica Nutricional), envolveu pessoas entre 40 e 70 anos que já estavam com índices elevados de gordura no sangue.

Os pesquisadores desenvolveram uma bebida rica em gordura para controlar a quantidade ingerida e as reações do corpo. Em um dia, as pessoas caminhavam por uma hora, em outro, permaneciam sedentárias. Os testes avaliaram o sangue e a gordura abdominal para determinar as diferenças entre as duas ocasiões.

A redução significante nos níveis de lipídios demonstrou que a malhação pode ser usada não somente para ajudar a atenuar os efeitos negativos de uma comida rica em gordura, mas também como uma forma de pessoas com altos índices da substância fazerem o controle desses níveis.

Quem são os lipídios?
Os lipídios são genericamente chamados de gorduras. Em excesso, eles podem se acumular nas artérias e formar placas. “Elas levam a obstruções na corrente sanguínea e, conseqüentemente, predispõe a infarto agudo do miocárdio, por exemplo”, afirma Vivian Estefan, endocrinologista do hospital paulistano Edmundo Vasconcelos. Quem tem histórico familiar deve ficar ainda mais atento e realizar exames periódicos de controle das taxas de colesterol.

A dinâmica entre exercícios e redução da gordura no sangue não é assim tão nova. A novidade, no caso desta pesquisa, está na rapidez com que essa relação mostra eficácia. “O exercício aumenta a fração boa do colesterol – o HDL – evitando que o colesterol ruim se deposite nas artérias”, relata Roberta Frota Villas Boas, endocrinologista do Hospital Nove de Julho, de São Paulo.

O problema do controle de colesterol no corpo está no modo silencioso com que esses níveis aumentam. “Como a pessoa não tem sintoma nenhum, se não fizer exame de sangue, não vai saber”, alerta a médica. Por isso, os especialistas recomendam exames rotineiros, principalmente em quem tem histórico familiar do problema.
Chris Bertelli, iG São Paulo

Adesivo para unhas substitui o esmalte

Fashion e divertido, ele já virou moda entre as mais descoladas

Andrea Giusti, iG São Paulo
À primeira vista pode até parecer over, mas é fato que os adesivos para unhas já ganharam status fashion. Ao contrário dos decalques, que servem apenas para decorar, o colante preenche toda a superfície da unha e substitui o esmalte, uma ótima opção para quem não leva o menor jeito com o pincel.

Marcas já conhecidas como Incoco, Sephora e Minx possuem linhas completas de adesivos, e os modelos são os mais variados: coloridos, com purpurina, xadrez, listrados, metalizados, floridos e até a tradicional francesinha.
Para comprar é preciso importar e o preço médio é de 15 dólares, equivalante a cerca de R$26.

A cantora Katy Perry é fã dos adesivos, a mão da foto é dela, que mostra o Minx

O que você come na gravidez afeta a saúde do seu filho no futuro

Novo estudo comprova que incluir frutas e verduras no cardápio protege o bebê contra alergias

Ana Paula Pontes e Bruna Menegueço
Assim que descobre que está grávida, todas as suas atitudes passam a influenciar diretamente na sua saúde e na do seu bebê. A escolha dos alimentos na gravidez é uma das mais importantes formas de garantir que seu filho seja saudável. Uma nova pesquisa japonesa, publicada na revista médica Allergy, comprovou que incluir frutas, verduras e legumes no cardápio protegem o bebê contra diferentes tipos de alergias.
Segundo os cientistas, os alimentos ricos em betacaroteno, como os vegetais verdes e amarelos e as frutas cítricas reduzem os riscos de o bebê ter eczema, um tipo de alergia de pele. Já, os alimentos com vitamina E, como amêndoas, castanhas e milho diminuem as chances de seu filho desenvolver alergias respiratórias. Para chegar a esse resultado, os cientistas avaliaram a alimentação de 763 mulheres durante a gestação, em seguida, analisaram a presença de sintomas alérgicos em seus filhos. O resultado mostrou que os bebês das mães que consumiram mais betacaroteno e vitamina E eram mais saudáveis. Confira o que vale a pena ter no seu cardápio como regra e o que é melhor evitar.

1 – Tome ácido fólico
Segundo especialistas, o ideal é que toda mulher em período fértil tome 400 mcg (microgramas) de ácido fólico todos os dias, principalmente três meses antes de engravidar - e continuem com o suplemento durante o primeiro trimestre da gravidez. O folato (ácido fólico), uma vitamina do complexo B, é fundamental para que a coluna do bebê se desenvolva corretamente, o que acontece nas primeiras quatro semanas de gestação, evitando defeitos do tubo neural, como falha no desenvolvimento do cérebro e medula espinhal. Além disso, estudos mostram que ele reduz também o risco de problemas cardíacos congênitos no bebê e a chance de um parto prematuro. Alguns alimentos, como os vegetais verde-escuros, caso do brócolis, contém esse nutriente, mas não em quantidade suficiente. Por isso, o composto vitamínico é essencial.

2 – Não coma por dois
Isso não quer dizer que você deva fazer regime na gravidez. Longe disso. Ao controlar o que você come, com uma dieta equilibrada, você está preservando não apenas a sua saúde, mas também a do bebê. Estudos mostram que a obesidade da mãe, que pode ter como consequências diabetes gestacional e pré-eclampsia, aumenta o risco de o bebê nascer com peso acima do normal e de a criança ter problemas metabólicos e de obesidade já na primeira infância.

3 – Inclua peixes, frutas e gorduras boas na dieta
Estudos revelam que mães que optam por uma alimentação rica nesses nutrientes previnem os filhos de ter asma e outras alergias. “Alguns nutrientes da dieta mediterrânea têm capacidade antiinflamatória e antioxidante - como o tipo de gordura (ácido graxo e ômega-3), frutas, vitaminas -, diferentes daqueles com potencial alérgeno e inflamatório existentes na dieta ocidental, como os óleos de milho, soja e girassol (ômega-6)”, diz Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Albert Einstein. É nessa troca que pode estar a explicação para a redução do risco de alergia das crianças. E os benefícios se estendem ainda mais. Estudo realizado por Departamentos de Medicina dos Estados Unidos e da Dinamarca afirma que o ácido graxo ômega-3 encontrado nos peixes são importantes para a inteligência e o crescimento dos bebês.

4 – Fique longe de bebidas alcoólicas
O consumo de álcool durante a gravidez pode significar alterações cerebrais e outras malformações no bebê, algumas até irreversíveis. Pesquisas mostram que beber regularmente na gestação pode prejudicar a visão do feto – levando a criança a enxergar mal ou, pior, ficar cega. Outros danos também foram comprovados, como no desenvolvimento neurológico do bebê, o que pode comprometer para sempre a vida da criança no futuro.

5 – Reduza o consumo de cafeína
Estudos indicam que o consumo de mais de quatro xícaras de café por dia pode estar associado a bebês de baixo peso, além de afetar o sistema respiratório do feto. Isso porque, acredita-se que a cafeína atravessa facilmente a barreira placentária, chegando até o bebê. Para o obstetra Ricardo Gonçalves Alanda, a redução no consumo de cafeína durante a gestação é fundamental, mas a grávida não precisa se desesperar. "Ingerir uma quantidade alta de cafeína é prejudicial. Mas a gestante não precisa deixar de comer chocolate quando estiver com vontade. O que deve estar em mente é a dosagem. A palavra-chave é moderação", afirma.

6 – Coma fibras
Vegetais, frutas e cereais integrais devem estar presentes na sua dieta. Elas regulam todo o organismo, e agem principalmente no intestino, evitando a prisão de ventre, além de controlar o colesterol e os níveis de açúcar no sangue, o que ajuda a prevenir a diabetes gestacional. Estudo americano sugere que as fibrar reduzem ainda a chance de a grávida desenvolver pré-eclâmpsia. A nutricionista Tânia Rodrigues aconselha que as gestantes consumam, pelo menos, 20 gramas de fibra todo dia, o que corresponde, por exemplo, a dois pratos de sobremesa de salada de folhas ou cinco frutas. As fibras também estão no arroz, pão integral, feijão e legumes.

A linhaça, por exemplo, pode, e deve, ser um item obrigatório na sua alimentação. A semente, rica em ômega 3, ômega 6 e fibras, também ajuda o seu intestino a funcionar melhor e auxilia na formação do cérebro e da retina do bebê. Outro benefício, comprovado por estudiosos, é que mulheres que ingerem a semente durante a gravidez e a amamentação têm filhos com mais facilidade de compreensão e memória. “A ação antioxidante da linhaça no desenvolvimento cerebral da criança e ela tem mais facilidade para se concentrar", afirma Daniella Galego, nutricionista do Hospital Sírio Libanês.

7 – Tome mais leite
A necessidade diária de cálcio durante a gravidez aumenta 20%. Como o nutriente é imprescindível para a formação dos ossos e dentes do bebê, o próprio organismo da mãe absorve-o em maior quantidade nesse período. O ideal é ingerir quatro copos de leite por dia para suprir as necessidades de cálcio. É importante sempre optar pelo pasteurizado por não ter risco de conter microorganismos e bactérias.

8 – Fique longe de bactérias
Alguns alimentos devem ser excluídos do seu cardápio durante a gestação, como é o caso de peixes e carnes cruas. Doenças contraídas deles são especialmente perigosas. Um exemplo é a toxoplasmose, que coloca em risco a saúde do feto, provocando anomalias irreversíveis. Mel e palmito merecem atenção especial. Escolha o mel que tenha o selo SIF (Selo de Inspeção Federal), que garante sua qualidade e procedência. O caseiro pode conter bactérias, como as que causam o botulismo, infecção que compromete o sistema nervoso e pode levar à morte. O mesmo ocorre com o palmito, que deve ser fervido por dez minutos antes do consumo.

9 – Lembre-se dos alimentos com ferro
Esse sal mineral é essencial para a formação de alguns elementos do sangue, como a hemoglobina, presente nas células vermelhas. É a hemoglobina que transporta nutrientes e oxigênio para todas as células do organismo e, quando há carência de ferro, sua produção diminui. O resultado pode ser uma anemia. Durante a gestação, ela pode trazer consequências sérias para o bebê, pois diminui a oxigenação e a nutrição da placenta ficam reduzidas, colocando em risco o desenvolvimento do bebê, que poderá nascer com baixo peso. Esse nutriente está presente na carne vermelha, por exemplo. Para melhorar a absorção de ferro no organismo, combine alimentos ricos nesse nutriente com aqueles que têm vitamina C, como laranja, limão, pimentão.

10 – Consuma colina
Esse nutriente é encontrado em gemas de ovos, soja, gérmen de trigo e carnes. Segundo cientistas, ela tem uma relação com o desenvolvimento do tubo neural (cérebro e coluna) do bebê. Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte revelou ainda que a colina desempenha um papel fundamental na região cerebral do bebê responsável pela menória.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/

Repouso durante a gravidez

Saiba quando ele é indicado e o que é permitido fazer conforme a gravidade da gestação

Raquel Temistocles
A apresentadora Adriane Galisteu, grávida de 7 meses, está de repouso absoluto por correr risco de ter seu filho Vittorio antes da hora. Em entrevista, ela contou que, apesar da ansiedade, sabe que é o melhor a fazer no momento. De fato, receber a notícia de que vai ser preciso fazer repouso durante a gestação traz angústia para qualquer futura mãe. Afinal, o que toda mulher quer é poder continuar tocando sua rotina desfilando o barrigão por aí. Mas, se esse é o seu caso, é preciso pensar no bebê e na sua saúde e seguir à risca a recomendação do especialista. “O repouso é uma medida auxiliar para a gestante não abusar quando tiver risco de abortamento ou parto prematuro”, diz Eduardo de Souza, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). E a maneira como ele deve ser feito varia de acordo com o risco que envolve cada gestação.

Nos casos mais sérios - como a placenta prévia (quando ela não suporta o peso do bebê e se acomoda no colo do útero) ou a dilatação precoce do colo do útero -, a grávida deve ficar em repouso absoluto, ou seja, deitada o dia todo, e só se levantar para tomar banho ou ir ao banheiro. “Esse é o caso de gestantes com histórico de perdas anteriores, partos prematuros ou que fizeram cerclagem (cirurgia feita para corrigir o problema de dilatação anormal do colo uterino) precisa fazer um repouso mais rígido”, afirma Luis Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP).

Quando a gravidade é menor, basta a gestante descansar por algumas horas, sem fazer muito esforço físico ou emocional, até que se recupere e possa retomar as atividades. É permitido andar pela casa, preparar uma refeição, se sentar para assistir a um filme. “ Esse tipo de repouso (chamado relativo) também é indicado a gestantes com pré-eclâmpsia e, em alguns casos, no início da gestação, quando a mulher está com algum desconforto, como náuseas, vômitos e queda de pressão ”, diz Wagner Busato, ginecologista e obstetra especializado em medicina reprodutiva.

Se a ansiedade para a chegada do bebê já é comum a todas as grávidas, para aquelas que precisam de repouso, essa sensação pode ficar ainda mais evidente. Confiar no seu médico e conversar com ele sobre todas as suas dúvidas e receios são medidas que ajudam a acalmar. "Para algumas mulheres, a meditação ajuda muito. Ela relaxa e ensina a mulher a respirar corretamente. Algumas práticas, como o Tai Chi Chuan e ioga, também são bem-vindas”, diz Eduardo de Souza.


Ofereça a bebida e a receita

É uma ideia original para surpreender seus convidados na sua festa. Sirva algum drinque especial, como o Cosmopolitan, acompanhado de uma etiqueta que traz as instruções de preparo e um recadinho do tipo: “Você faz o próximo! Agora já tem o copo e a receita”. Com isso na mão, todos poderão fazer novas rodadas de brinde em casa.

Jeito de arrumar as xícaras

As xícaras para tomar aquele chazinho no final da tarde também servem para decorar. Primeiro, pela mistura de cores. Depois, pela disposição diferente: em um andar coloque um vidro para dar apoio; no outro andar, algumas peças empilhadas. Fica um charme!


Combinação de tons no quarto do bebê

Nada de exagero de tons pastel. Este quarto infantil chama a atenção pela combinação marcante de lavanda, rosa e verde nas estampas de bolinhas e listras. A brincadeira dos círculos se repete nos tapetes e nos suportes de acrílico da parede, que dão movimento ao espaço.

Mãos à obra: aprenda a customizar uma mesa

Banheira customizada

Basta um pouco de criatividade para customizar peças antigas e deixá-las com a sua cara. Esta banheira, que costumava ser toda branca, ganhou charme depois que a moradora colou recortes de papéis de parede com estampas floridas nas laterais.

Móveis + tecidos = milagre!

Recorta daqui, cola dali, e móveis velhos ou sem graça viram pontos de cor e energia na decô. À venda em lojas ou saídos do acervo de designers, tecidos fazem miséria se grudados em mesas, cadeiras, banquetas e baús

Repórter de imagem Ana Claudia Marques. Fotos Célia Weiss e Marcos Antonio

Patchwork colorido
Flores, xadrezes, poás... Uma mescla de tecidos exclusivos pertencentes ao acervo da artesã Luciana Spina cobre de forma estudada a cadeira. O resultado é harmônico e gracioso. Bastou apenas cola branca para tal. Para o serviço foi empregado, no total, 1,50 m de tecido.

Pés nas nuvens - Tecidos exclusivos da designer Ana Morelli revestem esta minibanqueta (50 x 50 x 26 cm), perfeita para o apoio dos pés. O móvel está à venda na Artefacto Basic, por R$ 1.872. Sofá e mesas também da Artefacto Basic
Estampas de ladinho - A mesa lateral ganhou bossa e modernidade com a mescla de tecidos Formas e Redondos do designer Marco Mariutti. Metro de cada (1,40 m de largura).

Este palete de madeira (1 x 1,20 m) foi comprado sem acabamento. Brins estampados (1,50 m de largura), revestiram inteiramente a peça no trabalho da designer Mariana Foltran, (ela usou 2 m de tecido). O shikibuton e as almofadas são da Futon & Home.

Baú da felicidade - Originalmente sisudo, o baú de madeira hoje exala alegria neste quarto infantil – resultado da mistura do algodão listrado com o acrílico estampado. Os tecidos são o metro do listrado, com 1,35 m de largura, eo metro do cashmere com 1,40 m de largura. Foram utilizados 2 m deste e 1 m do listrado.
A sedução é azul - A banqueta cinquentinha entra de vez nos anos 2000 com a transformação feita artesã Luciana Spina. O brim estampado com fundo azul,(1,50 m de largura), encobre o móvel moderno e feminino