Bater não adianta: filhos repreendidos fisicamente

Crianças que foram castigadas fisicamente a partir dos 3 anos de idade já apresentavam maior tendência à agressividade quanto atingiam os 5 anos, mesmo considerando outros fatores e a agressividade natural dessas crianças.


O estudo, publicado no periódico Pediatrics, acompanhou mais de 2,5 mil mães observando o hábito de punição física, o nível de agressividade natural dos filhos, informações demográficas (como gênero da criança) e fatores de risco relacionados aos pais – níveis de estresse, depressão, abuso de álcool e outras substâncias e presença de outros tipos de agressão dentro do ambiente familiar. Quanto mais fatores de risco relacionados aos pais, maior a frequência de punição física.

Quase metade das mães afirmou ter usado de castigos físicos contra os filhos ao menos uma vez no mês anterior à pesquisa, enquanto aproximadamente 26% haviam punido fisicamente as crianças mais de duas vezes no mês. E os pesquisadores afirmam que a agressividade dessas crianças tinha grande aumento entre as idades de 3 e 5 anos (período de acompanhamento da pesquisa).
Apesar das indicações de vários órgãos e profissionais de que a punição física deve ser evitada a qualquer custo, uma grande maioria dos pais ainda usa desse tipo de mecanismo na educação dos filhos, como forma de disciplinar suas atitudes. A pesquisa sugere, entretanto, que mesmo pequenas formas de castigos físicos podem levar a algum aumento do comportamento agressivo. É bom observar que a pesquisa, apesar de ter acompanhado apenas crianças, acrescenta novos dados a outros estudos que indicam que esse nível de agressividade pode perdurar por toda a vida.
com informações da American Academy of Pediatrics
http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2010/04/27/bater-nao-adianta-pesquisadores-confirmam-que-filhos-repreendidos-fisicamente-se-tornam-criancas-mais-violentas-no-futuro/

1 comentários:

Jacque disse...

Mandei email. Tudo bem ?

Beijo